Bates à porta, espreitas, eu deixo-te entrar
Sem convite, és parte intrínseca de meu lar.
Moras-me no peito, um vírus dormente
Quando menos te quero,
o meu ser te sente...
Quando então te quero, que te faz ausente?
Ambiguidade que és de minh'alma
Meu desassossego tua presença acalma
Meu abandono tua presença toma
Vil entidade, energia autónoma
Toma-lo em teus braços, cuidas, embalas
Eis que toda tu a minha alma abalas
Desprezo-te, te renego, exorcizo
Fiel solidão, conto sempre contigo.

                             


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